quarta-feira, março 23, 2011

Um pouco de amor e revolta

Metrô (Grampeador) "parte 2"
(Se você não leu a "parte 1", clique aqui.)

Se o interior de uma pessoa for "podre", isso faz com que qualquer sentimento "bom" que ela sinta seja menos digno do que o de uma pessoa "boa"?
O amor, por exemplo, é menor? Menos significante? Menos bonito? Ou até mesmo feio?

Se uma pessoa "feia" tenta proteger alguém que ama - seja a pessoa protegida/amada "bonita" ou não - isso não muda o fato de ela ser "feia"?

O casal do metrô debochou da senhora "ignorante". O sentimento que une esse casal é bonito? Feio? Pode ser chamado de amor "verdadeiro"?

Como a Prof. Claudete disse uma vez, cada um de nós tem uma forma de amar. Você só "precisa" encontrar alguém que ame da mesma forma que você. Isso faz com que os "bons" só fiquem com os "bons" e os "maus" fiquem apenas com os "maus". Quando os dois se "misturam", é difícil dar certo. Mas, pensando na biologia e na mistura de "raças"... A "mistura" não seria boa?

No fim das contas, as diferenças afastam as pessoas, na maioria das vezes. Porque quase ninguém sabe lidar com elas. É inevitável e isso tudo é compreensível (até onde a compreensão pode chegar?). É humano. O ser humano é complexo, mas ele simplesmente não consegue lidar com relações complexas. E é isso que faz com que o ser humano seja tão simples e tão previsível, na maior parte do tempo.

Talvez, isso seja questão de sobrevivência. Se nos misturássemos (falo sobre personalidade, não sobre raça!), o caos poderia ser maior do que já é. Ou não. Talvez, é disso que precisamos! Nos misturar!

O amor é um sentimento tão forte e tão inexplicável... E isso é um problema. Se fosse simples, poderíamos senti-lo por qualquer pessoa.
Sei lá, todas as formas de amar têm um erro: achar que todas as outras estão erradas.

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Ahm, estou pensando em muitas coisas ultimamente, mas hoje com certeza está "rendendo".
Ao mesmo tempo que quero compartilhar tudo com vocês, também quero me isolar. Isso soa um tanto egoísta. E, sinceramente, é isso que eu quero. Parece que, quanto mais explicações eu dou, mais me entendem errado. Dá vontade de falar: "Te vira, tenta me entender, vai!", porque é isso que quase todo mundo faz. Então por que não fazer também?
Eu gosto de tentar mostrar o meu lado mais profundo. Um lado que nem eu conheço direito. E fazer isso me ajuda a conhecê-lo.
Não fazer isso me sufoca. Sinto-me sozinha. Só que me expor só faz com que eu tenha a falsa sensação de ter companhia. Alguém realmente se importa?!
É como se cada um estivesse apontando o dedo. E isso tem me irritado muito ultimamente. Eu não sou uma atração de circo!
Afinal, o que você espera de mim?

Desculpe se você realmente se importa. Isso foi rude, eu sei.

Bjmordida.

PS: Ah, sempre esqueço de agradecer os comentários no post ""! Minha cabeça está clareando em relação ao assunto. ^^

2 comentários:

Victor Luis disse...

Hum... não sei muito bem o que dizer sobre o começo do post: não posso falar antes de formar minha opinião, mas acho que entendo seu dilema(?).

Mas senti uma pontada de saudades no peito quando você falou da aula... foi aquela do sádico e da masoquista, não? Me lembro de ter ficado assustado com a Araruna, que disse que aquele tipo de amor não era verdadeiro, era patológico. Todo amor é verdadeiro, na minha opinião.

Só não concordo quando você diz que as formas de amar acham que as outras estão erradas. Eu acho que isso pode variar bastante, já que amar não necessariamente significa mostrar isso a todo instante. Você pode amar duas pessoas de maneira diferente, em tempos diferentes. Estou vendo agora que TUDO muda, mesmo que mude pouco =/

bjs

Anônimo disse...

"Eu gosto de tentar mostrar o meu lado mais profundo. Um lado que nem eu conheço direito. E fazer isso me ajuda a conhecê-lo."
Eu acho muito estranho quando as pessoas escrevem sobre coisas que eu quero falar... Parece feeling, ou sei lá o que! xD
Mas acho que entendo saparadaew xD

Beijo:*