sábado, novembro 24, 2012

Nostalgia e reflexão

Meu computador teve um problema há cerca de um ano. Eis que o cara que consertou não fez um bom backup antes de mexer nele. Resultado: perdi muitas fotos (show da Beyoncé T-T), principalmente de 2009 e de 2010. Na época, achei que tivesse perdido tudo de vez, mas, aos poucos, fui encontrando diversas coisas na internet. Lembrei do Orkut e fui fuxicar minhas fotos. A preguiça me consumiu e, por estar tudo "seguro" lá, resolvi adiar a tarefa de salvar foto por foto (aliás, por que essas redes sociais nunca criam algo tipo "Baixar álbum completo"??? Puta trabalho do cão. u.u).
Li numa notícia recente que o Orkut está com seus dias contados, então resolvi salvar as fotos assim que tivesse tempo, por precaução.
Bem, é impossível não ver fotos e bater uma nostalgia, ainda mais no dia de hoje (ou melhor, ontem, 23, aniversário da minha [única] ex.). É engraçado como o mundo dá voltas, como o que era essencial ontem já não importa mais. Não falo isso em relação a apenas minha ex, aliás, ela foi a parte menor da nostalgia toda.  Falo em relação a amigos e até mesmo gostos musicais.
É inevitável me sentir idiota - já me sinto assim com o "eu" do presente, imaginem com o do passado. Como eu fui idiota em me enganar, em me submeter a certas coisas e achar que estava bom. Porém, também percebi que muitas coisas que eu sofria se refletiam em atitudes de isolamento. E isso gerava consequências que faziam com que eu sofresse mais um pouco, tornando tudo um ciclo vicioso (essa parte é em relação a minha família). Comparando com atualmente, acho que posso dizer que desisti de tentar ser legal. No passado, escondia as coisas. Quando resolvo não esconder mais, acham pior. Deveria ficar tranquila por tentar fazer minha parte? Na teoria, é muito bonito dizer isso. Na prática, tudo é um grande incômodo, palavras entaladas e olhares que censuram/que discriminam de alguma forma.

Sei lá, a minha vida é boa, mas às vezes sinto que levo muita porrada. Bem, o lado bom é que, sempre que olho para trás, vejo que ainda sou idiota, mas pelo menos sou MENOS do que antes. It feels good.
Uma pena perceber que tem gente que está estática...

Pensamento sobre a faculdade: Sempre achei que a faculdade deveria se adaptar um pouco na hora de receber os "calouros", pq é uma puta porrada e um tanto desorientador.
Bem, agora vejo que eles estão mais do que certos. A vida é assim, não? Você tem que se adaptar a tudo o tempo todo, então por que lá teria que ser diferente? Posso dizer que aprendi bastante nesse processo de adaptação. Não sou a melhor aluna, in fact, sou um tanto preguiçosa. Mas espero que esteja no caminho certo para me tornar uma boa psicóloga.

Pensamento sobre todo o processo "Ana-professora-de-Inglês": Cara, preciso ir para o exterior. Sinto-me um tanto parada em relação ao meu conhecimento. ;~

Bjmordida

PS: Tenho percebido que filosofo mais do que percebo. hahaha

segunda-feira, novembro 19, 2012

Daydreaming

Sinto falta de minhas fantasias que nunca foram concretizadas.
Por que algumas coisas são tão importantes? Talvez meu ego seja muito grande.

bjmordida

terça-feira, novembro 13, 2012

A linha tênue

E, de repente, o silêncio me estrangula. Eu sei o que significa (sei mesmo?), sei que ficar quieta talvez não seja saudável, mas também não quero falar.

Estou numa fase sensível? Se sim, por que isso vai e volta?
Afinal, estou sendo altruísta demais? Ou egoísta por me incomodar?
Confesso que essa linha entre altruísmo e egoísmo é tênue demais para que eu possa entender.
Talvez eu seja exigente demais.

bjmordida

quarta-feira, julho 18, 2012

Kinda lost


O que fazer quando se está perdido? Procuramos informações, certo?
Mas o que fazer quando você se sente perdido?

Pois bem, é assim que eu me sinto.
No passado, procurava explicar tudo, planejar tudo.
Mudei, chutei o balde. Quis seguir meus instintos.
Ao mesmo tempo, foquei em minha maior questão mal-resolvida, que era ser quem eu sou. Procurei me aceitar e me encontrar - procurei a mulher que eu sabia que existia em mim. Quis ser aceita.

O problema é que agora me sinto perdida.
Quem é a Ana? Quem sou eu?
Olho no espelho, à procura de algo que não sei o que é, mas nada encontro, apenas confusão.
O que eu me tornei, afinal?

Sinto minhas vontades oscilarem de uma maneira estranha; quero fazer tudo e, ao mesmo tempo, não quero fazer nada.
Tudo aquilo que faço parece não me agradar antes de ser concretizado. Mas, quando é, fico feliz.
A minha imaginação é pior do que minha realidade - que é muito melhor do que jamais imaginei.
O problema é que a imaginação está me impedindo de viver a realidade, de uma forma estranha.
Sinto-me extremamente desanimada.

Sigo meus instintos, mas acho que apenas eles não me satisfazem. Entretanto, não consigo ser mais a garota que tem tanto a dizer, ainda que tudo que eu quisesse dizer ficasse apenas em minha cabeça, ou neste blog, ou numa folha de papel.
É como se eu já não tivesse o que dizer. Sinto-me um tanto vazia, ainda que eu esteja amando mais do que nunca.

Falando em amor, ao mesmo tempo que me acho extremamente parecida com ela, também me acho extramente diferente.

Eu não sei, sinto que tudo o que eu faço não é bom o suficiente.
Estou me sentindo pesada e leve, forte e fraca.

Estou perdida, ainda que eu tenha minhas luzes.

Bjmordida.

segunda-feira, julho 09, 2012

Wonder Woman

I always wish I could protect you from everything and everyone, but I cannot. Not because I am weak or something like that, it is because I cannot fight your fights, even if I really want to do so. I used to feel weak. I used to feel like I am not brave enough to take care of you. Well, something has changed.
I know I should not, but I always try to be, I don't know, like Wonder Woman. I am always looking for a way to get stronger. I feel like if I show you that I am brave, you will get braver. When you cry, I cry too. It is not because I am feeling weak (like I used to feel), it is because I feel your pain and I feel a little bit useless for not being able to protect you every time. Well, you can be sure that I am thinking about good things, though. I don't know, I just try to be positive and to give you a "positive energy". I try to show you all my love to make you feel better.

As I said, I cannot fight your fights. But you can be sure that I will be always here, to cheer you up and to take care of you if you get hurt. And you can be sure I am not the only one by your side.

Bjmordida

PS: It reminds me of two songs of t.A.T.u.



sexta-feira, junho 08, 2012

É engraçado ouvir músicas tristes, reconhecer as sensações, mas não ser mais capaz de senti-las.





I know this is gay, but I just can't help it! lol

domingo, maio 27, 2012

Tempo para Nee

Estive pensando em como me perdi em mim mesma.
Não no sentido de entrar em algum caminho obscuro, mas é como se eu já não me entendesse tão bem.
Talvez seja por estar agindo mais por instinto, por sensações, I'm not sure.
Anyway, faz dias que penso em fazer uma "retrospectiva", mas não consigo. E sinto que isso se deve por estar pensando em qualquer outra coisa menos em mim.
Sinceramente, não me sinto como se estivesse em falta comigo mesma, mas isso é um tanto esquisito.
Não consigo saber se isso é por ter lutado tanto contra a ideia de definir tudo o que sentia ou por não estar prestando tanta atenção em mim mesma ("psicologicamente" falando).
Tudo o que escrevo não parece fazer sentido..

Bjmordida

Sweet Dreams

São tantos sonhos, tantas sensações que acabo ficando perdida.
Não sei mais se é loucura ou não...
Ou melhor, eu sei que muitas coisas não são, mas não sei mais o que é sério ou não.
I don't know, isso me assusta um pouco.

Bjmordida.

sexta-feira, maio 25, 2012

I don't get it

Às vezes acho que vago por aí sozinha. Não no sentido de estar solitária (ou, como diriam os memes, "Forever alone"), mas sim de não estar com os pensamentos sintonizados com ninguém.
Mesmo tendo pensamentos parecidos (a ponto de ter minhas frases ditas ou terminadas), às vezes acho que existem coisas que nem "a pessoa que amo" seria capaz de entender. Ela compreende, mas não entende exatamente.
Não que isso me incomode. Afinal, não somos a mesma pessoa, apesar de muitas semelhanças.
Mas, quando paro para pensar no que me diferencia das outras pessoas, vejo que tudo é fruto de alguma mágoa, algum tipo de trauma.
Será que, ao "corrigir" essas mágoas, eu estaria me aproximando das outras pessoas, mas, de alguma forma, deixando de ser eu mesma?
Sim, as pessoas mudam. Mas até que ponto a mudança seria "natural"? Aliás, existe um limite para elas?
As pessoas dizem "Fulano(a) mudou muito" e quase sempre isso soa como algo negativo.
Não sei, mais um post pai-de-santo, como nos velhos tempos.

Bjmordida.

terça-feira, maio 22, 2012

5

É engraçado pensar em como as coisas aconteceram. Tudo tão rápido e louco. As pessoas hesitam tanto, pensam demais. Mas tudo o que o amor precisa é de uma chance para existir. Sempre fui de planejar cada passo, até que um dia surgiu alguém que virou meu mundo de cabeça para baixo. E eu deixei. 5 meses se passaram e não me arrependo por ter me permitido viver essa "loucura" em nenhum segundo. Love u so much, baby! K3

domingo, abril 15, 2012

Love

‎"Love is. And just is." (Lost and Delirious)

I could not even remember the last time I got so speechless.
Can you feel it? Can you feel anything?

Mad

I feel mad.
I know it's not a good feeling, but I just can't do anything about it.
I feel like screaming in front of everybody, but nobody gives a fuck. If someone does, it's not because I'm feeling mad. It's just because I don't want to shut the fuck up.
How can anyone be disturbed so badly by my silence?
Or how can anyone be okay with me screaming like that?

I don't know.

sexta-feira, abril 06, 2012

Sometimes I just can't stand myself

Já sentiu como se estivesse queimando ao pisar na linha, no seu limite?
O limite está ali, muito bem marcado, mas você simplesmente não sabe o porquê de ele ficar onde fica. Não sabe como fazer para mudá-lo.
Incrível como seus limites fazem você se sentir tão pequeno.
Ainda mais num mundo que te faz pensar que se é grande.
"Eu. Eu. EU. Eu! Eu penso, eu faço, eu falo, eu como, eu SOU."
Parece algo grandioso, mas não é.
O "ser" é exatamente o que te faz pensar grande e o que faz o limite arder em sua pele.

Seria QUERER o suficiente para mudar seus limites?
Quando você nem ao menos sabe a origem dele? Ou então sua firmeza?

(I don't think so.)

Bjmordida.

segunda-feira, abril 02, 2012

It was supposed to be funny

Se tem uma coisa que me incomoda é seriedade.
Não que eu seja a favor de ser aquele tipo de pessoa que não se pode conversar seriamente, porque ela simplesmente não consegue parar de fazer piada e nem ao menos te escuta.
Mas ser sério, falar sério e levar as coisas a sério o tempo todo me cansa muito.
É detestável quando você diz algo engraçadinho e a pessoa te olha com cara de "Que idiota!". Não quero que fiquem rindo do que eu falo, até porque eu sei que muitas coisas nem são tão engraçadas, mas... Não me olhe como se eu fosse a pessoa mais retardada do mundo. Falsa sensatez me entedia e irrita. E há várias maneiras de reagir sem parecer rude. Nem que seja respondendo "Tum dum TSSSS".

Enfim, indo direto ao ponto: Decidi guardar meu bom humor para quem gosta de apreciá-lo. Não estou dizendo que vou me tornar mal-educada, nem que isso seja um tipo de "Toma lá, dá cá.". Só não vou me esforçar para uma pessoa rir se ela quase sempre me lança um olhar de desprezo.
Pode continuar se achando superior que eu nem ligo. Como já disse uma vez, mamãe me ensinou que ninguém é melhor do que ninguém.
Eu sei, isso soa como se eu estivesse fechando uma porta (e eu disse que não faria mais isso), mas eu não consigo pensar numa forma melhor de lidar com isso sem me estressar.

Não sei, só estou cansada de pessoas que se acham superiores.
E eu sei que às vezes eu ajo como se fosse superior também, mas estou tentando me livrar disso. A humildade nunca me pareceu mais bonita. Parece fácil ser humilde, mas não é. Ainda mais porque nos ensinam a ter orgulho de nossas batalhas, de nós mesmos.
Vou continuar tentando.

Bjmordida.

terça-feira, março 27, 2012

Algumas verdades que deveriam ser contestadas


Ao mesmo tempo que algumas aulas podem te fazer pensar no porquê de você estar ali, tendo que aprender aquilo, outras podem ser realmente inspiradoras.

E posso dizer que são essas aulas que me fazem pensar que, sim, estou no lugar certo.

No período passado, fiz uma oficina chamada "A politização do sensível" (ou "A sensibilização do político") e posso dizer que, depois de algumas "aulas" (que, na verdade, estavam mais para discussões), passei a contestar comportamentos que são considerados normais.
Para falar a verdade, as pessoas mal percebem que se comportam daquela forma.

Por exemplo: Já perceberam como fazemos de tudo para não tocar em estranhos? Nem mesmo de leve?

"Cada um tem sua zona de conforto. Só algumas pessoas podem entrar nela sem que o 'proprietário' da zona se sinta desconfortável."
Já pararam para pensar no porquê diabos temos essa tal zona?
Qual é o problema de tocar nas pessoas?
E achamos que NÃO tocar é normal!

Gostaria de ter aproveitado mais a tal oficina...

___

Depois da minha primeira aula de Estágio Básico (no dia 14/03/2012), tenho pensado em algumas coisas que a professora (que, a propósito, se parece MUITO com a Camila Morgado) nos disse. (E fiz questão de anotar, é claro!)

Ela disse que vivemos numa cultura que tira toda a autonomia dos sujeitos.

"Diga-me o que comer.
Diga-me o que vestir.
Diga-me o que ser."


É chocante, mas é a mais pura verdade.

Além disso, ela falou sobre outras questões, mas que deixarei para um outro post.

Para concluir, deixo, então, uma tirinha da Mafalda que completa muito bem o que tenho pensado:


Bjmordida!

segunda-feira, março 26, 2012

If you don't have anything to say, please, shut up

Estou meio cansada de futilidades.
Não estou com vontade de conversar apenas para preencher o silêncio ou cumprir qualquer protocolo.
Não quero conversar sobre coisas que não acrescentam nada à minha vida.
Sem paciência para piadas e comentários que depreciam algo ou alguém.
Respeito é bom e todo mundo gosta.

É incrível como as pessoas podem ser tão interessantes e absurdamente mesquinhas.
Ao mesmo tempo que me fascinam, também me deixam desesperançosa.

Será que é mesmo possível um mundo melhor?

Se tem uma coisa que fico extremamente agradecida ao meu pai é por ele ter me ensinado algo ao longo da minha infância e adolescência:

"Se você não tem nada de bom para dizer, não diga nada."

Bjmordida.

domingo, março 18, 2012

Never Let Me Go, Never Let Me Go

É tudo tão sereno, e, ao mesmo tempo, tudo tão intenso!
Inspiro calmamente, enchendo os pulmões com o máximo de ar que consigo e expiro lentamente. Uma respiração tranquila, mas que me faz sentir tão viva.
O coração, entretanto, bate no peito de forma irregular, acelerando, depois me dando a sensação de que vai parar a qualquer momento e, então, acelera descontroladamente novamente.

Tenho a sensação de que, ao mesmo tempo que abria uma porta, fechava outra. Vou procurar não fazer mais isso.
Aliás, para que estar num lugar que tem portas?
Vou para o ar livre, sentir o vento bater em meu rosto, despentear meus cabelos...

Bjmordida

(PS: Tenho um monte de posts nos rascunhos, inspirados nas aulas da semana. Procurarei postá-los ainda esta semana!)

segunda-feira, março 12, 2012

Old me

Resgatando fotos e textos antigos, percebi o quanto eu era infeliz, pelo menos parcialmente.
Talvez infelicidade seja uma palavra forte demais.
Consigo me lembrar muito bem das angústias e inseguranças. Quero dizer, não que eu me lembre dos motivos de todas elas, mas eu me lembro muito bem da sensação. Era sufocante.
Às vezes ainda me sinto assim. Acho que é mais por ter ficado por tanto tempo assim e ter me acostumado com isso.
Eu me sentia sozinha. Não me sentia à vontade para ser 100% verdadeira e livre. Sempre me escondendo, com medo.
É estranho olhar para trás e ver que eu não fazia ideia do que estava acontecendo, o porquê de eu me sentir daquele jeito. Não era próxima dos parentes, não era próxima emocionalmente da maioria dos meus amigos... Onde eu estive esse tempo todo? Presa numa cela escura e fria? Ou eu era apenas egoísta demais para me misturar com as pessoas?
Medo de ser rejeitada. Medo de dar a cara à tapa.
Engraçado perceber que nem todas as pessoas mordem.
Bem, acho que eu era forte. Apesar de todos esses conflitos, inseguranças e angústias, acho que nunca fui ao fundo do poço. Sempre me segurando para não cair sem nem perceber que fazia isso.
O que me motivava? O que me deixava feliz?
Talvez seja por isso que eu tenha a impressão de que tudo foi bem mais ou menos.
Nem terrível, nem maravilhoso.
Aceitável, razoável. Dava para sobreviver.

Como as coisas mudaram? Como o razoável tornou-se inaceitável?
Acho que foi quando aprendi a ser mais sincera comigo mesma. E quando quis ser sincera com todos os outros (bem, ou pelo menos com todos aqueles que gosto).

Muitas pessoas me marcaram. Algumas de maneira positiva, outras de maneira negativa. Entretanto, todas elas tiveram sua importância. Positividade para suportar, negatividade para ter força.

Qualquer luta tem que ser lembrada e comemorada.
Então, acho que esse post se trata disso. Minha luta comigo mesma em busca de mim mesma, da minha aceitação, do meu amor próprio, da minha vontade de dividir, do meu perdão.

Talvez não tenha falado muito por aqui, mas é porque não tenho muito o que dizer. Quando tiver, como agora, venho dar sinal de vida aqui.

Bjmordida

quinta-feira, março 01, 2012

Infinito & Eterno

Não há nada pior do que o desejo de ser infinito, eterno.
Pior que há: O desejo de que nossas relações sejam assim.

Não falo só de amor. Falo também de amizades, lugares (ou parece tão absurdo ter uma relação com um lugar?). - Bem, sei que amizade e lugar se encaixam em amor, mas resolvi deixá-los separados, para não restar dúvidas sobre aquilo que escrevo

Por que é tão ruim e doloroso quando algo não dura por muito tempo? Por que precisamos estar amarrados?
Estou começando a pensar que as relações não são laços, são fluídos. Emitimos energia o tempo todo. A partir de nossas mudanças, essa energia também muda. E, de repente, não estamos mais em sintonia com aquilo que gostávamos. A relação não flui como antes. A troca de energias se torna diferente.

Talvez seja porque nossas relações estão baseadas em lembranças, não no momento.
Talvez aqueles que dizem que a falta de memória é algo bom estejam certos.

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Aula de Epistemologia e História da Psicologia, 24/11/2011.

domingo, fevereiro 12, 2012

You know I'm such a fool for you

De repente, senti uma vontade enorme de fotografá-la, de ter o desafio de registrar todas as suas expressões corporais - expressões que revelam com delicadeza quem ela realmente é.
Ter olhos atentos e boa memória já não bastam para mim. Posso dizer que adquiri a necessidade de acompanhar seu desenvolvimento - de menina para mulher, de mulher para menina. Quero estar ao seu lado quando as transformações acontecerem. Melhor dizendo, elas já estão acontecendo.
Nunca pensei que fosse desejar fotografar a mesma mulher por um tempo tão longo.
Espero que as fotografias expressem como ela é e como eu a vejo.
(Não só estas, mas as futuras também!)
















































Entortar levemente a boca no fim das frases, ao contar uma história.
Mexer o nariz quando toco a ponta do mesmo.
Olhar-me surpresa, mas rir quando digo alguma besteira.
Dizer qualquer coisa durante um abraço.
Massagear-me durante um abraço.
Segurar minha mão.
Seu jeito envergonhado de me dar chocolate.
O jeito natural que me chama de (meu) amor, como se tivesse passado a vida inteira me chamando assim.
Começar a cantar, parar ao perceber que estou prestando atenção e voltar ao ser encorajada para continuar.
Suspirar ao lembrar de uma comida que gosta.
Mandar-me beijos quando não podemos nos beijar.
Abraçar-me e beijar minha testa.
Ter sempre o olhar atento e interessado, ainda que o que eu diga não seja interessante.
O gesto que faz quando diz que algo não é importante (mostrar a palma da mão e depois abaixá-la).
Reclamar das pessoas da rua, com expressão séria que se suaviza quando falo para não se importar com elas.
Preocupar-se comigo e se esforçar para que eu não me preocupe com ela, sem mentir.
Olhar-me, suspirar e sorrir enquanto anda pela casa.
Ler timidamente seus textos para mim.
Seu coração acelerado.

(...)

Muitas dessas pequenas coisas não podem ser fotografadas. Posso dizer que são as minhas favoritas.
Se conseguir registrar pelo menos algumas dessas simplicidades, já estarei feliz.

(É, já era, amor, virou minha modelo. hauhauhau xP)

Bjmordida!

PS: Eu sei, tudo isso soa um pouco louco, mas é que nada parece ser suficiente para explicar o que estou sentindo, então estou fazendo um pouco de tudo. Uma pena que eu não saiba desenhar...

PS2: Não ficou tão bonito quanto eu gostaria... ): Espero não parecer doente, ao menos. lol

PS3: Se você não for a Bella e não namora, parabéns, você adquiriu diabetes!

sábado, fevereiro 11, 2012

Looking at myself in the mirror

When I look at myself in the mirror, I generally look for some body imperfections and try to figure out how I can fix them. I think trying to be prettier is a nice wat to show some love to myself. I do not want to be perfect, I just want to be comfortable with myself.
There was a moment in my life that I could barely look at myseld in the mirror, because I was ashamed and felt really bad about myself. When I was younger, some people used to say bad things about me, and I used to feel really sad, but I kept letting them say whatever they wanted. If something like that happens nowadays, I will not react the same way, because now I love myself and I am proud of who I am.
Until last year, I think I was not able to love myself. Since a friend of mine told me I should not be ashamed or afraid of who I am and whatever I feel, my life changed. I remember going to the bathroom, closing the door and start talking to myself in front of a mirror since that day.
Day by day, I started to feel comfortable with myself again. Day by day, looking at myself in the mirror was getting easier.
Some people can hurt you with or without intention, but I learned that love can fix a broken heart.

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Engraçado pensar que um ano (ou melhor, menos que isso) pode fazer uma diferença absurda.
Engraçado pensar que uma pessoa pode ter feito tanto por você dizendo apenas uma frase.
Engraçado pensar que você jamais esperava que essa pessoa, que você foi tão idiota e malvada, fosse te ver pedindo socorro quando ninguém mais viu isso e te ajudou, mudou sua vida.
Patee, você não tem ideia do bem que me fez ao conversar comigo naquela madrugada, ao dizer "Não tenha vergonha de nada que você seja capaz de sentir"!

Não sinto mais como se existisse um monstro dentro de mim. Apenas sinto que sou a Ana Luiza, uma garota de 19 anos, com desejos, expectativas e um pouco de revolta com o mundo, como a maioria das pessoas de minha idade.
(Fiz questão de me afastar de quem fazia com que eu me sentisse assim, e vou continuar fazendo isso.)
Ao me aceitar, descobri que existem pessoas maravilhosas por aí, inclusive meus pais e meu irmão. Não que eu duvidasse disso, apenas tive certeza.
Chorar de medo e vergonha? Não mais!

Bjmordida.

PS: O texto não ficou exatamente como eu queria, mas okay... O final ficou jogado, porque o tempo da aula acabou. rs
E, bem, eu não falava literalmente com o espelho, só ficava me encarando e pensando num diálogo comigo mesma. Se querem saber, ainda faço isso. rs

sexta-feira, fevereiro 10, 2012

I need you so much closer

Tenho tanta urgência!
Urgência de você!
Ainda assim, se fosse preciso, esperaria o tempo que fosse só para vê-la, tê-la em meus braços.
De que adiantaria ter outras, se nenhuma me cativaria tanto quanto você?


sexta-feira, janeiro 27, 2012

Selfish bitch

Sou egoísta pra caralho, já não ligo mais para as pessoas como antes.
Não procuro para conversar, não faço esforço para ver.
Algumas pessoas fazem falta, outras não.
Mas me sinto péssima por não procurar as pessoas das quais eu sinto falta.

Se isso é bom ou ruim, I really don't know.

Don't wanna be alone anymore

É tão angustiante a sensação de estar sozinha.
Não sinto a carne fraca diante de "tentações", pelo contrário. Quero mais é ficar longe.
Mas por que é tão doloroso permanecer assim?

(15 de dezembro de 2011 - Rascunho de um post interrompido por uma onda súbita de felicidade)

Purple love

Via tudo vermelho quando segurava sua mão.
De repente, a Sombra o levou. Sequestrou seu Amor!
Chorou, sofreu, pediu que à Sombra que devolvesse Amor.
A Sombra, impaciente, disse que, para ter seu Amor de volta, teria que lhe dar algo em troca.
Pensou, pensou e descobriu o que teria que fazer para ter o Amor de volta.
A Sombra queria algo muito precioso: Carinho.
Ao receber Carinho, a Sombra devolveu Amor e ainda escreveu uma carta.
Na carta, descobriu-se que Amor não via tudo vermelho como ela. Via azul.
A partir disso, tudo ficou roxo.

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É, não ficou bonito, mas eu tentei...
Bjmordida (:
(Juro que escreverei um post decente em breve)