domingo, dezembro 31, 2017

2017

O que falar sobre o ano de 2017?


Num primeiro momento, pensei em como esse ano foi estranho, ruim. Talvez porque a minha monografia não tenha sido essas mil maravilhas que todo mundo pinta, tira foto orgulhoso... Foi muito difícil lidar com o meu “orientador” (entre aspas mesmo, já que não fui orientada em momento nenhum), mexeu muito com meu ego, fiquei decepcionada com o resultado... Outro motivo foi meu avô ter passado por uma cirurgia urgente, que deixou todo mundo muito preocupado, sem saber como ele ficaria. O momento político do país também não contribuía em nada. Fora tantas outras coisas que abatem, desgastam, estressam... Se eu me deixasse levar, pensaria que 2017 foi péssimo.


Porém, pensando com mais calma, vejo que o ano de 2017 foi lindo! O ano da minha colação de grau, festas, cafés, saídas... Foi um ano repleto de carinho e amor! Foi um ano em que a união se fez mais presente! Fiquei mais próxima da minha família, da Nicole, sua família e amigos, dos meus amigos, dos meus colegas... Foram muitos momentos felizes (ou, no mínimo, menos difíceis)!


Enfim, para não me alongar... Que 2018 permita muitos outros bons encontros! E que os laços se estreitem ainda mais!


Feliz ano novo para todos!




2016

2016 foi um ano e tanto. No Brasil, passamos por várias situações que só me ensinaram que a vida é um jogo. Parece coisa de filme! Infelizmente, as pessoas se afastaram demais por conta de todos esses conflitos de interesses. Quem era amigo passou a ser classificado como coxinha ou petista. Pensar igual nunca foi tão essencial para manter relações. Eu entendo e me incluo nessa lógica completamente, mas não deixa de ser triste. 
No campo profissional, tive a honra de continuar aprendendo. Cheguei num patamar como professora de inglês que me deixa orgulhosa demais. E tive a confirmação que a escolha que fiz em 2010 não poderia estar mais certa. A Ana de 17 anos não tinha ideia do quanto estudar psicologia é apaixonante. E que poder disponibilizar meu tempo quebrando a lógica das relações, com a escuta sem julgamento e no mínimo compreensiva não poderia ser mais nobre. E desafiador!
Em 2016, me deparei com a finitude da vida. Como angustia! Isso só serviu para fortalecer laços familiares, de amizade e de camaradagem. Como em todo ano, novos laços foram criados, e, independente de sua durabilidade, é muito gostoso poder vivê-los.
Também reforcei a ideia em mim que não se pode fazer nada esperando algo em troca. Mas, quando é recíproco, é lindo! Tive a honra de ter alguém que não só torce por mim, mas que procura sempre me fazer feliz.
Bem, para 2017 fica o seguinte pensamento:
É muito difícil se importar com o que não te afeta, com o que não parece nem um pouco com você. Mas é possível. Que sejamos mais empáticos e amorosos uns com os outros (me incluo nessa)!
Feliz 2017!
Ah! E não existe "preto e branco"! A vida é mais complexa que isso!