2016 foi um ano e tanto. No Brasil, passamos por várias situações que só me ensinaram que a vida é um jogo. Parece coisa de filme! Infelizmente, as pessoas se afastaram demais por conta de todos esses conflitos de interesses. Quem era amigo passou a ser classificado como coxinha ou petista. Pensar igual nunca foi tão essencial para manter relações. Eu entendo e me incluo nessa lógica completamente, mas não deixa de ser triste.
No campo profissional, tive a honra de continuar aprendendo. Cheguei num patamar como professora de inglês que me deixa orgulhosa demais. E tive a confirmação que a escolha que fiz em 2010 não poderia estar mais certa. A Ana de 17 anos não tinha ideia do quanto estudar psicologia é apaixonante. E que poder disponibilizar meu tempo quebrando a lógica das relações, com a escuta sem julgamento e no mínimo compreensiva não poderia ser mais nobre. E desafiador!
Em 2016, me deparei com a finitude da vida. Como angustia! Isso só serviu para fortalecer laços familiares, de amizade e de camaradagem. Como em todo ano, novos laços foram criados, e, independente de sua durabilidade, é muito gostoso poder vivê-los.
Também reforcei a ideia em mim que não se pode fazer nada esperando algo em troca. Mas, quando é recíproco, é lindo! Tive a honra de ter alguém que não só torce por mim, mas que procura sempre me fazer feliz.
Bem, para 2017 fica o seguinte pensamento:
É muito difícil se importar com o que não te afeta, com o que não parece nem um pouco com você. Mas é possível. Que sejamos mais empáticos e amorosos uns com os outros (me incluo nessa)!
Feliz 2017!
Ah! E não existe "preto e branco"! A vida é mais complexa que isso!
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