domingo, março 27, 2011

Mais uma mania patética

Faz muito tempo que eu tenho mania de querer me explicar, em todos os sentidos. Mas estou lutando contra ela. Para que eu vou procurar as pessoas para ME explicar?! Elas nem querem me entender mesmo. Não faz diferença.

Eu tenho muitas ideias para posts, mas não tenho vontade de postá-las.
São ideias inúteis, então... Nem vale a pena perder tempo.

Bjmordida.

quarta-feira, março 23, 2011

Um pouco de amor e revolta

Metrô (Grampeador) "parte 2"
(Se você não leu a "parte 1", clique aqui.)

Se o interior de uma pessoa for "podre", isso faz com que qualquer sentimento "bom" que ela sinta seja menos digno do que o de uma pessoa "boa"?
O amor, por exemplo, é menor? Menos significante? Menos bonito? Ou até mesmo feio?

Se uma pessoa "feia" tenta proteger alguém que ama - seja a pessoa protegida/amada "bonita" ou não - isso não muda o fato de ela ser "feia"?

O casal do metrô debochou da senhora "ignorante". O sentimento que une esse casal é bonito? Feio? Pode ser chamado de amor "verdadeiro"?

Como a Prof. Claudete disse uma vez, cada um de nós tem uma forma de amar. Você só "precisa" encontrar alguém que ame da mesma forma que você. Isso faz com que os "bons" só fiquem com os "bons" e os "maus" fiquem apenas com os "maus". Quando os dois se "misturam", é difícil dar certo. Mas, pensando na biologia e na mistura de "raças"... A "mistura" não seria boa?

No fim das contas, as diferenças afastam as pessoas, na maioria das vezes. Porque quase ninguém sabe lidar com elas. É inevitável e isso tudo é compreensível (até onde a compreensão pode chegar?). É humano. O ser humano é complexo, mas ele simplesmente não consegue lidar com relações complexas. E é isso que faz com que o ser humano seja tão simples e tão previsível, na maior parte do tempo.

Talvez, isso seja questão de sobrevivência. Se nos misturássemos (falo sobre personalidade, não sobre raça!), o caos poderia ser maior do que já é. Ou não. Talvez, é disso que precisamos! Nos misturar!

O amor é um sentimento tão forte e tão inexplicável... E isso é um problema. Se fosse simples, poderíamos senti-lo por qualquer pessoa.
Sei lá, todas as formas de amar têm um erro: achar que todas as outras estão erradas.

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Ahm, estou pensando em muitas coisas ultimamente, mas hoje com certeza está "rendendo".
Ao mesmo tempo que quero compartilhar tudo com vocês, também quero me isolar. Isso soa um tanto egoísta. E, sinceramente, é isso que eu quero. Parece que, quanto mais explicações eu dou, mais me entendem errado. Dá vontade de falar: "Te vira, tenta me entender, vai!", porque é isso que quase todo mundo faz. Então por que não fazer também?
Eu gosto de tentar mostrar o meu lado mais profundo. Um lado que nem eu conheço direito. E fazer isso me ajuda a conhecê-lo.
Não fazer isso me sufoca. Sinto-me sozinha. Só que me expor só faz com que eu tenha a falsa sensação de ter companhia. Alguém realmente se importa?!
É como se cada um estivesse apontando o dedo. E isso tem me irritado muito ultimamente. Eu não sou uma atração de circo!
Afinal, o que você espera de mim?

Desculpe se você realmente se importa. Isso foi rude, eu sei.

Bjmordida.

PS: Ah, sempre esqueço de agradecer os comentários no post ""! Minha cabeça está clareando em relação ao assunto. ^^

domingo, março 20, 2011

Caos e sede de mudanças.

Eu nunca entendi o porquê de as pessoas quererem tanto "o novo".
Mudanças para quê?!
Eu sempre gostei da minha vida, da minha rotina, apesar de todos os problemas.
O novo me assustava.
Cá estou eu simplesmente implorando por ele.
E, por mais que eu tente mudar a minha vida, tudo parece intacto.
As coisas mudaram sim: A minha rotina, os meus amigos, a minha visão, alguns pensamentos, algumas atitudes...
Mas parece que isso simplesmente não é suficiente!
Quero uma mudança profunda!
Talvez só porque todos estão mudando. Menos eu. Ou eu penso que não.
Tudo mudou, mas não mudou. E é isso que me irrita, que me deixa... "Argh"!
A verdade é que eu não aguento mais sentir certas coisas!
Eu odeio me preocupar com algo que não vai mudar.
Eu odeio querer o melhor para as pessoas, mas elas mesmas não quererem isso. [!]

E eu odeio não conseguir te esquecer.
Eu odeio não querer falar sobre o assunto. Porque eu desejo que ele não exista. E, quando eu falo sobre isso, fica claro que ele existe.
É como se manter isso abstrato fizesse com que isso não existisse, só pelo fato de não ser concreto. Mas isso existe. E como existe!

Na verdade, eu só quero alguém para dar as mãos. Alguém para abraçar. Alguém para mimar. Alguém para me mimar. Alguém para olhar nos olhos e ver que o sentimento é mútuo. Não importa que sentimento seja, mas que seja mútuo.

Eu sinto falta dos meus amigos, eu sinto falta do amor. Não do amor-amor, mas de qualquer tipo de amor! "Te amo" não é bom dia, mas parece que as pessoas levaram isso a sério demais.

Por mais que eu tente organizar a minha vida, não adianta...

Ah, chega de babaquice. Eu deveria parar de ser fracota e escrever tudo que me surge aqui. Mas eu sei que eu não vou deixar de fazer isso, porque é uma das únicas formas de conversar comigo mesma (e com "alguém") sem me perder completamente. Uma das únicas formas de encarar os fatos.

Enfim, chega.

Bjmordida

domingo, março 13, 2011

Metrô

Metrô indo para a Praça Saens Peña, Zona Norte do Rio de Janeiro.

Havia um casal pomposo - ambos tinham, pelo menos, 65 anos. Também tinham cabelos arrumados, roupas alinhadas e algumas jóias.

O metrô parou, as portas se abriram. Uma senhora entrou e se sentou ao lado do casal. Ela era simples, o oposto do casal. Seus cabelos estavam bagunçados e presos num rabo-de-cavalo. Suas roupas eram feitas de tecidos baratos, em tons escuros. Ela não usava nenhum acessório, nenhuma maquiagem. Parecia cansada. Diria que tinha 50 anos, mas talvez ela fosse mais nova do que aparentava. A simplicidade a envelhecia.

A sacola da senhora simples estava rasgada. Era provável que ela tivesse ganhado a sacola de outra pessoa – o logotipo era de uma loja cara. Ela pegou um mini grampeador da bolsa e colocou alguns grampos. Começou a tentar grampear a sacola rasgada, mas o papel era grosso demais para ser furado pelo fraco e pequeno grampeador. Parecia que ela estava fazendo algum progresso, mas, então, percebeu que a sacola ficaria com um furo. Não era muito grande, mas era um furo considerável aos olhos da senhora (procurava a perfeição?). Ela despregou todos os grampos pacientemente e começou a tentar consertar a sacola novamente. Ela sussurrava algumas palavras uma vez ou outra para o senhor bem-arrumado. Ou seria para ela mesma?

Desci assim que a senhora terminou de recarregar o grampeador.

O que mais me chamou atenção foi a maneira como o senhor olhou para ela. Com olhar de superioridade e impaciência. Ele até cutucou sua esposa para debochar da senhora. Os dois riram de sua falsa ignorância.

Desci antes de saber se o velho ficaria tão impaciente a ponto de tomar o grampeador das mãos da senhora e pedisse que parasse com aquela aparente loucura. Ou se ofereceria para consertar a sacola em seu lugar, já que ele era mais inteligente.

Também fiquei admirada com a determinação da senhora. Porque, apesar de sua ferramenta não ser das melhores, ela não desistiu de seu objetivo. Não perdeu a paciência, nem o ânimo.

Pode ser burrice. Pode ser loucura. Pode ser os dois. Ou pode ser o contrário. Escolhi o contrário para lembrar do fato e contar sua história.

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Fato observado ontem, dia 12/03/2011.
Fiquei realmente inspirada com o ocorrido. Pensando em escrever sobre uns devaneios que tive depois... Quem sabe no próximo post?
A verdade é que estou bem inspirada esses dias. Tenho pelo menos mais dois textos em mente... o/
Trust her or not que é bom... *tosse*
Melhor não reclamar, pelo menos estou inspirada! 8D
Espero que vocês gostem! ^^

Bjmordida!

PS: Observar pessoas é realmente inspirador. Tinha me esquecido disso.
Ah, a Jenny também me inspirou, por incrível que pareça. O.o'

quarta-feira, março 09, 2011

Point a finger to your ass.

Eu odeio quando alguém PENSA que me conhece.
Eu odeio quando alguém julga uma atitude minha sem nem saber o que está realmente acontecendo. Sem nem ao menos tentar entender o que se passa na minha cabeça.
Cara, mas o que eu mais odeio é quando duvidam de mim. Em todos os sentidos!
Duvidam da minha capacidade, duvidam do que eu falo, duvidam dos meus sentimentos (principalmente sentimentos que envolvem quem duvida).
Eu odeio ser subestimada (quem não odeia?!).
Eu odeio quando alguém vem com papo de que: "Ah, você não gosta de mim.", "Pensei que você gostasse de mim.", "Você gosta mais dele(a) do que de mim.". Isso é muito, muito, muito irritante.
Quando eu falo uma coisa, é porque é verdade! E, às vezes, eu me controlo/censuro por isso, porque eu me preocupo com as pessoas e com o bem-estar delas, mesmo quando elas me dão nos nervos.
A verdade é que eu sou muito, muito paciente. Não, eu não estou me superestimando, eu estou dizendo a verdade. Porque se eu cuspisse tudo aquilo que me irrita/consome para fora, ninguém iria gostar. Ninguém. Mas o que eu faço? Eu engulo essa acidez e "bebo" algo "básico", para neutralizar.
Eu não gosto de gritar com as pessoas. Eu não gosto de brigar com as pessoas. Eu não gosto de ser ácida, definitivamente. Então eu realmente gostaria que ninguém fosse ácido comigo.

Não me julgue. Muito menos sem se colocar no meu lugar.

E eu não faço pouco caso das coisas não, muito pelo contrário. Sabe qual é o meu problema? Querer agradar as pessoas.
E, mesmo que eu pense em começar a dizer "FODA-SE!", eu não consigo.
Acho que tenho que tomar uma dose de egocentrismo.

Melhor isso (post) do que me estressar discutindo com alguém que já tem opiniões formadas.
Eu teria que lutar contra a vontade de quebrar o(s) maldito(s) dedo(s) indicadore(s) em mil pedaços.

Bjmordida (um pouco ácidos).

"Next time you point a finger
I'll point you to the mirror"
(Playing God, Paramore)

Eu odeio sentir raiva. Não gosto mesmo.

sexta-feira, março 04, 2011

Novo blog

Fiz um novo blog. Por favor, digam os e-mails que vocês usam nos seus blogs para eu poder mandar o convite, ok?! ^^

Bjmordida