domingo, agosto 22, 2010

Teclado.

Passei o final de semana tirando as teias do meu teclado!
E, caramba, sou um fiasco! :X
Bem, vou tentar continuar treinando para melhorar...
Pelo menos consegui aprender a tocar "Speechless". De um jeito tosco, mas consegui! \õ/

Se você quiser se aventurar...:



Bjmordida!

PS: Minha semana foi ótima! x3

sexta-feira, agosto 20, 2010

9 years after.

Há nove anos, você partiu.
Na época, eu não sabia o quanto isso significaria para mim.
Hoje, sinto culpa.
Culpa por não ter te ligado mais.
Por não ter te abraçado mais. Te beijado mais.
Por não ter dito que te amava.
Pelo contrário. Eu te magoei. E tudo isso por que eu era uma criança totalmente egocêntrica e gananciosa.
Talvez, o fato de ter te magoado me ajude a lutar contra 'o sistema' hoje em dia.
Sinto falta de sentir seu cheiro de leite de rosas, de ouvir seus trocadilhos engraçados. Lembrar dessas coisas me faz sorrir.
Luto contra o tempo para não perder seu rosto de minhas lembranças. Infelizmente, já perdi sua voz. Ainda bem que fotos existem.

Estou me sentindo horrível por só ter lembrado de você agora, mas não vou me torturar por isso. A sua ausência já é o suficiente.
Às vezes, não ter fé é difícil. Acho que você gostaria que eu rezasse, mas não sei se deveria.

Saudades de você, vó.
O sentimento não muda, apenas cresce.

sábado, agosto 14, 2010

Pais: Eles não te entendem ou você que não os entende?

Depois de dois dias meio perturbada com a minha relação com meus pais, tive um insight.

Eu estava angustiada, pois parece que a nossa relação não é profunda. Como se ninguém estivesse realmente se entregando à ela.

Não conversamos muito. Sempre tenho a sensação de que eles não estão me ouvindo quando estou falando. Escuto a conversa deles, fazendo algumas perguntas e alguns comentários de vez em quando.
Eu gosto de estar perto deles, e acho que eles também gostam da minha companhia.
Minha mãe não costuma conversar muito comigo durante a semana, porque sempre está muito cansada por causa do trabalho. O mesmo acontece com o meu pai.
Durante o final de semana, eles me mimam um pouco. Perguntam se quero sair com eles, e eu sempre procuro ir. Sempre me deixam sair com meus amigos quando eu peço.
Sempre que peço um abraço para minha mãe, ela nega. Ou dá um abraço rápido. Às vezes eu encho o saco dela pedindo para ela me dar um abraço "direito". Ela fala que sou carente. De vez em quando, acho que ela tem razão. Eu gosto de ter contato físico com as pessoas que gosto, sei lá. Abraçá-las, beijá-las, mordê-las, apertá-las. Tenho evitado fazer essas coisas ultimamente. Parece algo meio irritante.
Meu pai sempre me dá beijo de bom dia e boa noite, dando um abraço com um braço só. Meio desajeitado, mas eu gosto da iniciativa. Diz que me ama, e eu acredito nisso. Quando eu era criança, ele sempre enchia a bochecha com ar para eu dar beijo nele (de bom dia e boa noite). Ele ainda faz isso de vez em quando. Acho isso engraçado e bonitinho. Mesmo quando a gente briga, ele nunca deixa eu ir dormir (ou vai dormir) sem esse boa noite.

Mas aí que vem o insight.
Acho que tenho essa sensação de desapego, porque, no fim das contas, eu que não quero me apegar à eles. Tenho medo.
Eu tenho a sensação de que vou decepcioná-los e magoá-los, e isso seria... No mínimo, péssimo para mim caso eu estivesse totalmente ligada à eles.
De repente, eles sentem essa minha distância emocional e, inconscientemente, se afastam também.
Mas, ao mesmo tempo, sinto culpa. Parece que sou ingrata, quando, na verdade, eles são pais maravilhosos.
Penso que sou uma decepção ambulante para eles, embora saiba que eles se orgulham de mim.
Sinto falta deles.
Sinto necessidade de fortalecer o elo que tenho com eles.
Eu tenho feito muito pouco para isso, mas, olhando para o passado, sei que melhorei muito.

É uma situação meio complicada e meio paradoxal.
Ter o tal insight me ajudou muito.
É só uma questão de tempo para que tudo realmente esteja bem.
Só preciso deixar de ter medo e me entregar mais.
E valorizar o que já tenho.

É isso aí. (É, eu sei, esse post ficou enorme! XD)

Bjmordida. x3

sexta-feira, agosto 13, 2010

Semana tensa.

Sabe quando parece que sua vida é uma grande montanha-russa?
Cheia de subidas e descidas... E tudo isso acontecendo tão³ rápido!
Pois é, acho que minha vida está assim.

De desmotivada, passei para super-motivada.
Passei da coragem para o pânico.
Do bom-humor ao mau-humor.
Passei pelo frio e pelo quente.
Pela alegria de um simples toque e pela tristeza de um vazio.
Do bem-estar ao mal-estar.
Da confiança à decepção.
Pela inconformidade.
Pela vontade de correr riscos e pela vontade de me manter segura.
Pelo alívio e pela falta de ar.
Pela presença de muitas ideias e pela ausência delas.
Da calmaria à ressaca.

Enfim, foi uma semana tensa.

Neste momento, estou com raiva.
Raiva de mim mesma, raiva do mundo, raiva de tudo.
Vontade de dormir e só acordar quando... Tudo estiver bem.
Mas e se o bem não chegar?
Aprender a conviver com o não-bem (só porque não é bem não quer dizer que seja mal) seria a melhor solução?
Vontade de fortalecer os laços com as pessoas, esquecer as mágoas (se elas existirem).
Mas seria isso o melhor a ser feito?
E do que adianta só você querer fazer isso?
A reciprocidade é 'a melhor coisa que tem'.
Adianta nadar quando as ondas quebram em cima de você?
Quero estar ligada à tudo, à todos.
Como se todos nós tivéssemos um só coração.

Bjmordida.

sábado, agosto 07, 2010

Mais um post revoltado.

Se tem uma coisa que me irrita MUITO é o valor que as pessoas dão ao dinheiro.
Sou contra o capitalismo, mas não sou a favor de nenhum outro sistema.
A verdade é que eu odeio esse negócio de ter que existir um sistema... -.-'
Mas isso não vem ao caso.
Pensar que existem pessoas que tiram a vida de outras por causa de dinheiro me dá raiva.
O predador mata a presa por questão de sobrevivência...
Mas e o Homem que mata por um pedaço de papel estúpido?
Eu, sinceramente, só vou receber dinheiro (dizer que vou cobrá-lo parece tão... nojento!) por necessidade.
Porque, infelizmente, sou obrigada a entrar nesse maldito sistema para ter uma vida confortável.
Se eu pudesse, ficaria horas e horas ouvindo as pessoas sem receber nenhum centavo por isso.
Quando minha mãe souber o que quero fazer de faculdade, ela vai reclamar taaanto... -.-'
Vai dizer que essa profissão não dá dinheiro.
Mas eu NÃO quero dinheiro, eu quero ajudar as pessoas.
Eu GOSTO de tentar ajudá-las.
E o que eu puder fazer para ficar longe dessas futilidades, eu o farei.

Eu ando meio preocupada com a minha prima por causa disso...
Ela adora coisas de marca, esses celulares modernos e blá blá blá...
Sei lá, das últimas vezes que falei com ela, ela só falou sobre esse tipo de coisa...
Ou sobre fazer coisas (ou deixar de fazer) por causa de outras pessoas...
Ela era uma boa garota, mas agora está se tornando tããão fútil... x.x
Não a culpo, a mãe dela é assim. E todos que estão a sua volta.
Bem, só resta torcer para que ela não se torne esse tipo de pessoa também.

Eu não consigo entender por quê as pessoas se apegam tanto à coisas materiais!
Tudo bem quando você cria um valor sentimental para algum presente que recebeu, mas viver em função de ter ou não um objeto é patético.
É por isso que o mundo está acabando! u.u
Se as pessoas apenas se amassem mais, não haveria nenhum desses problemas.

Patético, patético, patético.
Vivemos em um mundo LINDO, porém patético.

"It´s a jungle out there
Poison in the very air we breathe
"
("It's a jungle out there" - Randy Newman)

domingo, agosto 01, 2010

Sorry.

Desculpe-me por tudo aquilo que tenho feito com você.
Você não merece MESMO.
Você é a pessoa que sempre está por perto quando eu preciso.
Sempre me escuta desabafar, falar dos meus medos; enxuga minhas lágrimas antes que elas possam escorrer por meu rosto.
Eu sei que estou errada, mas não consigo evitar cometer erros e mais erros...
A verdade é que não estou sendo sincera com você.
Eu queria ser, mas não quero te magoar.
Quer dizer, nem eu tenho ideia do que estou sentindo...
Então, dizer algo para depois dizer o oposto seria ruim para nós dois.
Tudo parece tão impossível e inútil neste momento...
Digo isso porque eu sei que nós dois não temos futuro juntos.
Eu não quero ter que te fazer abrir mão de coisas que são importantes para você (você sabe o que) por mim.
Eu não quero te fazer sofrer. E sei que isso te mataria aos poucos.
Eu não quero construir algo que possa ser derrubado por algo/alguém que não podemos ter "controle".
Sem contar a sua instabilidade emocional...
Eu não quero ouvir um "Quero ser seu namorado" para um dia ouvir "Quero ser só seu amigo".
Toda vez que isso acontece, eu me sinto tão inútil, tão sem valor...
Eu sei que você me ama do seu jeito (como você mesmo diz), mas até que ponto isso é amor-amor? Não seria, no fundo, apenas amor de amigo?
E, se for mesmo amor-amor, até que ponto ele pode suportar todas as situações que teremos que enfrentar mais cedo ou mais tarde?
Talvez você tenha apenas se acostumado com a minha presença (como namorada)...
Talvez você tenha medo de ter que começar tudo de novo com alguém que você não conhece tão bem quanto eu...
Talvez você tenha medo de acabar ficando sozinho...
Mas eu já te falei que eu SEMPRE estarei aqui para te ajudar...
Eu NUNCA vou te abandonar.
Você, antes de mais nada, é como se fosse um irmão para mim.
Se bem que eu estou te deixando sozinho, não é?
Eu sinto muito por isso. Vou tentar melhorar. De verdade.
Talvez eu devesse começar sendo completamente sincera com você.
Mesmo que isso te magoe...
Mas eu não me perdoaria se te magoasse...
Eu espero que você possa me perdoar caso isso aconteça.
Desculpa... Eu estou muito confusa com relação à um monte de coisas...
Uma delas você já sabe o que é... Outras não. >.<
Eu vou ser mais sincera daqui para frente.
E espero que você continue sendo o meu irmão.
Eu te amo demais para perder você.

Bjmordida.