sábado, novembro 26, 2011

Zombie

It’s like I have been swimming in the ocean for years. I feel exhausted. So exhausted that I can barely know what is worse: The pain all over my body or starvation and thirst.

It’s like I am dead. My feelings are so strong and run so deep inside me that it causes me emptiness. I do not want to be here. I want to shout until I lose my voice and start bleeding inside. I just want to run away. I just want to nap in a girl’s arms, listening to her heart and smelling her neck; feeling the wind that comes from the ocean.

I want to feel safe again, and stop drawing in the ocean. I do not want a place to stay, but I do not want to be lost anymore.

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Aula de Sociologia, 24/11/2011.

domingo, novembro 06, 2011

Breaking out

Uma das coisas mais geniais que aprendi desde que entrei na faculdade foi que um psicólogo não AJUDA um paciente. Pelo menos não literalmente.
Muitas pessoas têm a visão de que um psicólogo vai sair dando conselhos, buscando o bem do paciente.
É, não é uma boa fazer isso. Por um motivo muito simples:
Nós NÃO sabemos o que é melhor para o paciente. *Aquela que já está se incluindo na parada, mesmo não sendo formada.*
Uma coisa é você indicar pontos que o paciente precisa/deveria trabalhar, e, ao trabalhar nesses pontos, ele pode vir a se sentir bem.
Mas dizer "Faça isso, faça aquilo"...

O ponto que quero chegar é:
Por que as pessoas têm a terrível mania de fazer isso?
Ok, não é que eu não aceite sugestões. O que me irrita é a maneira que as pessoas dizem as coisas.
"Você TEM que fazer X." - Não, eu não tenho! Você, por algum motivo muito idiota, acha que isso é o melhor para mim. Quando, na verdade, não passa de uma modinha estúpida. Ou você ACHA que seus valores são mais importantes que os meus.
"Ana, por que você não faz X, não Y?" - Muito melhor, não?

Um jeito de falar que eu acho GENIAL é quando a pessoa diz "Acho que você deveria fazer X", "Sei X é difícil, mas tente" ou "Do meu ponto de vista, X parece ser a melhor solução".

Não sei, mas eu acho muito menos autoritário. Aliás, é totalmente o contrário disso, não?

Não estou dizendo que as pessoas deveriam parar de dar opiniões. Mas a forma que essas pessoas dão suas opiniões é muito intimidadora.
(Olha quem fala, a louca autoritária do blog! Sim, mas aqui é meu blog, lê quem quer. *E, não, isso não é para ser um fora*
Mas quando você joga na cara de alguém que ela está errada de graça, aí é um problema.)
Será que alguém tem a menor noção do impacto que uma frase mal formulada pode ter?
Estou exagerando?
Falo isso por experiência própria, inclusive na conduta da minha antiga psicóloga.
(Ah, e também não estou entrando no valor semântico de "ter". "Você TEM que fazer isso" pode soar como algo positivo, também)

Não tente impor suas ideias, porque não cola. Pelo menos não comigo.
Mas, se você discutir direitinho, é bem capaz de eu até parecer contraditória na conversa, por discordar de você e depois concordar.
Não que você esteja certo(a) e eu tenha percebido que estou errada, mas a forma que você fala me deixa tão pensativa a ponto de abrir mão de minhas ideias.
Sei lá, como eu já disse várias vezes aqui, não acho que esse negócio de certo e errado existam mesmo.

Mas enfim.

Bjmordida

PS: Eu sei, estou escrevendo mal bagarai. Acredite, pessoalmente não é muito diferente.
E acreditem, não estou tão revoltada assim. Not anymore.

quinta-feira, novembro 03, 2011

A contradiction

Mad, sweet.
Por que tanta diferença?
Acho que agora consigo entender.

Quando ignoram (ou coisa pior) uma parte de mim que ficou tanto tempo oculta é... ARGH!
Não que esta seja minha maior parte. Mas, por ter ficado oculta, ela fica muito mais evidente agora.
Quando me dizem como agir...
Não! Não! Não! NÃO!
Eu continuo sendo a Ana!
Há uma GRANDE diferença entre dar conselhos e querer mudar alguém.
I'm not gonna change. Ou melhor, vou. Mas quando EU quiser. Quando for MINHA hora. E, mesmo assim, não será da maneira como alguns querem.

Quando sabem exatamente o que eu sou, como ajo. E me apoiam!
Não precisam me conhecer profundamente para descobrirem como sou.
E, mesmo que impliquem um pouco com algumas coisas minhas, ninguém renega esta parte. Ninguém diz que é ruim. Só dizem que tudo ficará bem. Que preciso ter coragem.
Incentivam, não julgam. Podem até me achar boba, mas entendem.

É engraçado como lidam com duas partes de maneira tão distinta.
(Sim, eu disse DUAS partes.)

Uma vez que levantei minha cabeça, não vou abaixá-la novamente. Para NINGUÉM.

Eu sempre gostei de ser transparente. Mas, a partir do momento que começaram a me cobrar algo que não devo, escolhi deixar de ser.
Sinto e não sinto falta disso.
Sinto falta pelos momentos de inspiração.
Não sinto, pois sei que continuo sendo transparente. Sem precisar dizer absolutamente nada!

Sei que o último post foi meio louco. Sei que este também é, mas...
Não consigo fazer melhor que isso.

Bjmordida.


PS: Tive um sonho tão bom. Queria não ter acordado.