Esse negócio de nome composto é um tanto engraçado.
Nasci Ana Luiza. Quando me perguntavam meu nome, dizia-o com
todas as letras. Hoje sou só Ana. Um ou outro me chama de Luiza. Acho estranho,
não parece que sou eu. Mas parece que, nesse momento, esse do “Luiza” sozinho
flutuando no ar, percebo essa parte que existe em mim que sempre me esqueço. Eu
gosto dela, só esqueço mesmo. Ela é casada com a Ana.
Também sou Aninha. Por mais vezes do que espero. É o apelido
carinhoso que diz muito sobre mim. Assim como Nee. Ele aponta aqueles que mais
me conheciam na adolescência. E que ficaram.
Consigo contar nos dedos quem me chama pelo meu nome
composto. Fico impressionada com o fôlego e a disposição.
Mas, afinal, esse nome é composto de quê?
Rio de Janeiro, 15 de agosto de 2019
(Uma volta para casa no 433)
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