domingo, maio 04, 2014

I am alive!

Hoje recuperei um e-mail que tinha dado problema, então havia diversos e-mails não lidos (sendo a maioria de propaganda de corrida). Também havia notificações de comentários no blog, o que me fez lembrar que fazia um tempinho desde a última vez que dei sinal de vida.

A rotina pesa. Trabalho, faculdade, vida de dona de casa, namorada, família... E a bonitona aqui resolve entrar num trabalho voluntário!
O nome do grupo é Centro de Valorização da Vida (CVV). Por enquanto, estou na segunda etapa do treinamento, que vai durar nove semanas (esta será a quinta). Não sei como vai ser quando eu passar a atender pessoas, mas posso dizer que o treinamento tem me ajudado a refletir sobre o modo que conversamos com as pessoas.
Bem, desde que entrei na faculdade, sou convidada a refletir sobre isso, mas de modo profissional. Nesse treinamento, a reflexão se estende à vida pessoal (não que a faculdade também não seja assim, mas é mais fácil de separar as coisas). Como psicóloga, já sei há séculos que não serei alguém que dá conselhos, mas a Ana adora dar uma de "mãe chata" e sair por aí tagarelando frases para inspirar. É, as coisas estão mudando, ou pelo menos estou tentando.
É até irônico, porque faz um bom tempo que eu adotei o pensamento de "Cada um sabe onde o calo aperta"/ "Cada um sabe o que é melhor para si", mas, para os mais queridos, sempre dava pitaco. Posso dizer que o curso deu um tapinha na minha cara. Afinal, quem sou eu para salvar o mundo? Isso não significa que eu não ligue. Mas é melhor assim. É melhor ser o apoio, não tentar ser o super herói. Ser super herói exige que você fique numa posição diferente, de destaque, e não é isso que busco.
Tá, eu acho que estou me confundindo. Minha intenção não é tirar o mérito do super herói, nem dizer que não quero prestígio. É só que é muito difícil aconselhar e ver que você não ajudou. Na dúvida, é melhor você ser um ombro amigo do que colocar uma decisão sua para o bem de alguém. 
(É, acho que consegui me esclarecer)

Bjmordida