(Enfim, esse parágrafo saiu um pouco no estilo pai-de-santo, como costumava brincar quando escrevia um post sem nem pensar direito. Deu para perceber que estou um pouco nostálgica?)
A nostalgia tem motivo. Nas férias, sempre resgato coisas pendentes, arrumo papéis, fico repensando o que posso melhorar no próximo semestre e... Fico de pernas pro ar.
Parte de mim gosta de ficar de bobeira, é verdade. Mas outra parte odeia esse "não aconteceu nada hoje". Talvez o que mais me entristece é que eu não quebro esse ciclo de não fazer nada! Esse lance de se auto-sabotar é mesmo uma merda (perdoem o palavrão).
( /\ Outro parágrafo pai-de-santo.)
O que eu vim mesmo escrever é sobre a ausência dos meus pais. É muito estranho não ter saído de casa, e sim ter os pais nessa situação. É o meu lar, não consigo me imaginar morando numa república ou algo do tipo. Mas essa mudança é pouco usual, falem sério. A casa não é minha, nem do meu irmão. Os donos da casa não estão aqui, e ainda por cima pagam as contas. Até que ponto posso deixar a casa como EU quero? Até que ponto posso receber visitas sem invadir o espaço dos meus pais (que não estão aqui) e do meu irmão (que está aqui)?
O que eu vim mesmo escrever é sobre a ausência dos meus pais. É muito estranho não ter saído de casa, e sim ter os pais nessa situação. É o meu lar, não consigo me imaginar morando numa república ou algo do tipo. Mas essa mudança é pouco usual, falem sério. A casa não é minha, nem do meu irmão. Os donos da casa não estão aqui, e ainda por cima pagam as contas. Até que ponto posso deixar a casa como EU quero? Até que ponto posso receber visitas sem invadir o espaço dos meus pais (que não estão aqui) e do meu irmão (que está aqui)?
Minha mãe vem mais ou menos uma vez por mês, fica uma semana e depois vai embora. Meu pai só pode ficar durante o final de semana, por causa do trabalho.
Quando a família se reúne, fazem planos: comprar uma cama nova para mim, que estou com a minha quebrada. Mas, peraí, daqui a pouco não sou eu que saio de casa? Não é melhor deixar a cama pra lá?
Acho que toda essa situação está me confundindo e me deixando inquieta.
Sou adulta, mas tenho muito que aprender. A responsabilidade pesa, faz com que me sinta muito velha e muito nova ao mesmo tempo. E me cansa, essa é a verdade.
Bem, uma coisa eu tenho certeza: mimo é bom demais. É muito bom ver a família e ficar passeando, sem as cobranças de morar junto. Como minha mãe disse ontem, é a maior rasgação de seda.
(Fora os mimos dos avós!)
(Fora os mimos dos avós!)
Bjmordida
PS: A Bella me ajuda pra caramba. Depois não sabe porque a amo tanto!
PS2: Esse post seria falado numa mesa de bar, tenho certeza.